Amar não é uma tarefa fácil. Certamente pode ser uma tarefa muito prazerosa, mas isso não quer dizer que seja fácil. Talvez um dos pontos principais a respeito do amor, e das dificuldades que ele nos traz, é que nós não escolhemos a quem amar. Simplesmente amamos sem olhar a quem.
Sinto que há um quê de injustiça nisso, se é que me entendem. Você pode amar enlouquecidamente alguém que te despreza, e desprezar a quem tanto te ama. E, não, não dá pra simplesmente trocar. O amor não é substituível. E sim, você pode amar alguém a quem odeia. Ou alguém a quem, em tese, você deveria odiar.
As pessoas a quem dedicamos nosso amor tem um incrível poder sobre nós. Elas podem nos machucar ou nos fazerem felizes. Mas, assim como não dá pra escolher a quem amar, não dá pra prever quem vai ser confiável o bastante pra ter direito a tanta dedicação.
De certa forma, amar parece um jogo de sorte ou azar. Não dá pra adivinhar. Você se joga, se arrisca. Querendo ou não, o amor te faz entrar num labirinto, e não dá pra saber o final sem ter percorrido todo o caminho.
Não dá pra controlar o amor. Nem diminuir. Nem sequer aumentar. Ele escolhe você. O amor simplesmente escolhe você. E quer saber, amigo? Quando ele te escolher, você não tem outra alternativa. Só desejar a si mesmo: “boa sorte!”. É o que eu desejo também.