Do cuidado...

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
"Eu pedi a ajuda do Senhor, e Ele me respondeu; Ele me livrou de todos os meus medos."
"O Anjo do Senhor fica em volta daqueles que O temem e os protege do perigo."
"[...] Aqueles que O temem não tem falta de nada."
"Ele as livra de todas as aflições."
"Ele fica perto daqueles que estão desanimados e salva os que perderam a esperança."
"Ele os protege completamente [...]"

Esses trechos do Salmo 34 foram escritos por Davi após grandes momentos de temor. Nesses momentos, Davi pôde experimentar do Deus que cuida de nós, que se importa conosco.
Nós também podemos sentir esse cuidado, em pequenos detalhes, em momentos de grande aflição. Deus é aquele que cuida de nós, nos livrando até dos perigos que não vemos. E isso também é cuidado dEle. Nos livrando das aflições, nos livrando nas aflições.
Quando tudo ao seu redor for medo, falta de esperança e de fé, lembre-se que Ele cuida. Você está apenas no caminho, não no final da caminhada. E o Senhor está com você em todo o tempo. Um Anjo acampado com você, onde quer que for. Apenas confie nEle, mesmo que você não O veja.

Dos relacionamentos...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Relacionamentos são incrivelmente importantes na vida da gente. Quando crianças, a gente faz amiguinhos de brincadeiras, com quem a gente divide os brinquedos (ou não), com quem a gente até briga, mas pra quem a gente volta correndo pra brincar no outro dia. A falta de relações sociais nessa época pode gerar vários problemas pra criança, e até mesmo pro adulto que ela possivelmente vai se tornar.
Daí a gente vira adolescente. Os amigos nos carregam nas costas, nos levam nos ombros em nossos problemas juvenis, sempre tão trágicos. Nessa época a gente se apega completamente, traça planos, sonha em levar aqueles amigos pela vida inteira. Mas nem sempre isso dura. Algum tempo depois e a gente já tá fazendo esses planos com outros amigos, com tanta intensidade quanto antes. A amizade adolescente, assim como a maioria das coisas nessa época, é intensa, absorve e é vivida ao extremo. Pactos de sangue, promessas de irmandade, e todas essas coisas que quem é ou já foi adolescente certamente passou (ou está passando).
Quando a gente cresce, traz pra essa fase o peso ou a leveza dos relacionamentos que viveu. Se houve muitas decepções, haverá provavelmente muita dificuldade em confiar novamente nas pessoas. Cada um de nós é a estranha combinação de pedaços das várias pessoas que passaram na nossa vida. Algumas deixaram ótimas sensações, nos levaram a novas experiências. Algumas brincaram com nossos sentimentos. Fomos traídos. Mas também fomos as pessoas mais felizes na face da terra, nem que tenha sido apenas por alguns minutos, horas ou dias.
O fato é que é sempre difícil quando começamos a notar as coisas mudando. Em nós, nos outros, no mundo. E as coisas sempre mudam. Se nós mudamos, nós esperamos aceitação. Se os outros mudam, nós esperamos que eles voltem ao ‘normal’, que sejam de novo aquilo que eram antes. Às vezes, nossa razão até entende. E às vezes, nos esforçamos pra fazer nosso coração teimoso entender também. Às vezes, a briga nem é com o outro.
Quanto a mim, eu tenho medo do futuro dos meus relacionamentos. Eu olho pra trás e vejo que nem tudo o que aconteceu com os relacionamentos que tive foi perfeito, ou bom. Eu vejo dor, vejo a esperança que não vingou. Mas eu vejo felicidade também. Vejo grandes experiências, muitos sorrisos reais. Vejo um tempo que em que os sentimentos não foram de mentira, nem mesmo pra quem partiu meu coração. Nem mesmo pros corações que parti. Eu olho pra frente e procuro ver novas chances no que tenho hoje.
Das coisas que eu sei, eu sei que quero levar “os meus” comigo até o fim. E eu sei que o que fiz, fiz de coração aberto, e que acertando ou errando, eu fiz tentando fazer o melhor. Abrir meu coração pra viver talvez “adolescentemente” meus relacionamentos foi a melhor coisa que eu podia ter feito.
E das coisas que eu quero, eu quero sempre “amar sem medo de outra desilusão”. Eu quero isso pra todos nós.