Sobre a vida...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Para este post, vou sugerir que você ouça essa música enquanto lê.
Boa leitura :)

Off i go
Este foi encontrado em MP3 Dilandau MP3



Você não sabe até quando a vida vai durar. Mas no final dela, naqueles milésimos de segundos que antecederão a morte, você não quer pensar no que poderia ter sido se...
São tantas perguntas.
E se você tivesse ousado? E se você tivesse perseguido seus sonhos? E se você não ficasse apenas esperando as coisas acontecerem? E se você tivesse dito sim ao novo? E se não tivesse deixado o medo paralisar você? E se tivesse aberto o coração para novos e enriquecedores relacionamentos? Onde você teria chegado? Quanto tempo mais teria podido viver? Quantas portas teriam sido abertas? Quantas pessoas teriam sido mais felizes? Quantas chances a mais você teria tido?
Esta é a vida. Curta ou longa, não dá pra saber. Faz parte da essência da vida, o fato de não sabermos até quando ela vai durar. Você pode acordar amanhã e esse ser seu último dia. Pode nem ter tempo de acordar. Pode viver por mais alguns longos anos. Eles podem ser muitos. Podem ser poucos. Como você vai saber?
Essa falta de informações sobre a duração da vida não é um simples detalhe. Ela serve para nos manter caminhando. Você não sabe quanto tempo tem para viver, mas pode aproveitar o tempo que está a sua frente, agora, para vivê-la da melhor forma possível.
Então, hoje, faça algo que tem adiado há dias, meses, anos. Apenas faça. Respire fundo. Não pense demais. Se arrisque. E quando chegar ao fim da vida, que você possa pensar: “Eu fiz o melhor que pude.”.

Sobre as pessoas a quem amamos...

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011


Amar não é uma tarefa fácil. Certamente pode ser uma tarefa muito prazerosa, mas isso não quer dizer que seja fácil. Talvez um dos pontos principais a respeito do amor, e das dificuldades que ele nos traz, é que nós não escolhemos a quem amar. Simplesmente amamos sem olhar a quem.
Sinto que há um quê de injustiça nisso, se é que me entendem. Você pode amar enlouquecidamente alguém que te despreza, e desprezar a quem tanto te ama. E, não, não dá pra simplesmente trocar. O amor não é substituível. E sim, você pode amar alguém a quem odeia. Ou alguém a quem, em tese, você deveria odiar.
As pessoas a quem dedicamos nosso amor tem um incrível poder sobre nós. Elas podem nos machucar ou nos fazerem felizes. Mas, assim como não dá pra escolher a quem amar, não dá pra prever quem vai ser confiável o bastante pra ter direito a tanta dedicação.
De certa forma, amar parece um jogo de sorte ou azar. Não dá pra adivinhar. Você se joga, se arrisca. Querendo ou não, o amor te faz entrar num labirinto, e não dá pra saber o final sem ter percorrido todo o caminho.
Não dá pra controlar o amor. Nem diminuir. Nem sequer aumentar. Ele escolhe você. O amor simplesmente escolhe você. E quer saber, amigo? Quando ele te escolher, você não tem outra alternativa. Só desejar a si mesmo: “boa sorte!”. É o que eu desejo também.

Sobre um sonho

sábado, 19 de fevereiro de 2011
Eu tive um sonho há algumas noites. Nele, eu caminhava com minha mãe em direção a algum lugar específico, mas no caminho, acabava tendo que passar por uma igreja. Depois de atravessar o salão principal, nós chegávamos a uma pequena sala e pedíamos permissão para cruzá-la, com a intenção de chegar ao outro lado e continuar nosso caminho. Estávamos passando e, de repente, senti meus olhos se encherem de lágrimas, enquanto o pastor naquela sala falava sobre o sol, que em breve iluminaria a todos, momentos antes de se pôr. Mesmo com lágrimas nos olhos, eu olhei para ele e sorri, sabendo o exato significado daquilo. Eu tive uma forte sensação de que Deus abre um sorriso de esperança em todo fim de tarde, como se iluminasse a vida de todos nós, sem fazer distinção entre as pessoas, boas ou más, ricas ou pobres, felizes ou infelizes. Naquele momento eu soube que não importava o quão suja e ferida eu me sentisse, Deus estava ali, me oferecendo diariamente seu sorriso acolhedor.